Insônia: quais são as causas, tipos e tratamentos

A imagem retrata uma pessoa deitada na cama, cobrindo o rosto com as mãos, visivelmente incomodada. A iluminação suave e azulada reforça a sensação de desconforto e inquietação, típica de quem sofre com insônia. Esse distúrbio do sono pode causar noites longas e difíceis, afetando a qualidade de vida e o bem-estar geral, como ilustrado pela expressão de cansaço e frustração da pessoa na imagem.

Caracterizada pela dificuldade em adormecer ou manter o sono, a insônia pode ter várias causas que precisam ser investigadas para um tratamento eficaz.

Diversos fatores podem contribuir para essa condição, incluindo elementos biológicos como doenças preexistentes e o envelhecimento, além de hábitos e comportamentos. Ainda, ela pode se manifestar isoladamente ou se tornar crônica.

Estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indicam que 72% dos brasileiros sofrem de doenças relacionadas ao sono, como a insônia. Esse dado destaca a importância de entender e tratar esse distúrbio para melhorar a qualidade de vida.

Continue lendo para entender melhor o que é a insônia, suas causas, tipos e como tratá-la.

O que é a insônia?

A insônia é a dificuldade em iniciar ou manter o sono, ou ainda, despertar antes do horário desejado e não conseguir voltar a dormir. 

Esse distúrbio resulta em um sono não restaurador, impactando negativamente a qualidade de vida e o bem-estar. 

Os sintomas comuns incluem fadiga, baixa energia, dificuldades de concentração, alterações de humor e desempenho reduzido no trabalho ou na escola.

Quais são as causas da insônia?

A insônia pode ser causada por uma variedade de fatores. Entre os mais comuns estão:

Ansiedade

A ansiedade é uma das principais causas da insônia. Pensamentos inquietantes e a incapacidade de relaxar a mente dificultam o início e a manutenção do sono. Além disso, a preocupação constante com a insônia pode criar um ciclo vicioso que agrava o problema.

Alterações hormonais

Mulheres frequentemente enfrentam mudanças nos níveis hormonais, como aquelas que ocorrem durante a menopausa ou gravidez, podendo interferir nos padrões de sono e causar insônia. Essas alterações podem afetar o ritmo circadiano do corpo, dificultando a capacidade de adormecer e permanecer dormindo.

Comer tardiamente

Refeições pesadas próximas à hora de dormir podem causar desconforto digestivo, dificultando o início do sono. Isso ocorre porque alimentos ricos em gorduras e açúcares tendem a retardar o processo digestivo, provocando indigestão e desconforto que prejudicam o sono.

Uso de telas

A exposição à luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono. Esse efeito é especialmente problemático quando esses dispositivos são usados antes de dormir, interferindo na capacidade de adormecer.

Estresse

O estresse, seja ele causado por problemas pessoais, profissionais ou financeiros, influencia a capacidade de relaxamento. O aumento dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, impacta diretamente na qualidade do sono, contribuindo para a insônia.

Cafeína

A cafeína é um estimulante encontrado em alimentos e bebidas como café, chá, refrigerantes e energéticos. Consumi-la, especialmente no final do dia, afeta o sono, pois esse estimulante pode permanecer no organismo por várias horas. Por isso, é recomendado evitar essas bebidas à noite para prevenir a insônia.

Hábitos ruins na hora de dormir

Rotinas inadequadas, como horários irregulares para dormir e ambientes não propícios ao descanso, também são causas comuns de insônia. Ambientes barulhentos, excessivamente iluminados ou desconfortáveis podem prejudicar a qualidade do sono.

Quais os tipos de insônia?

A insônia pode ser classificada em três tipos:

Insônia transiente

A insônia transiente é temporária e geralmente dura menos de uma semana. É frequentemente causada por estresse ou eventos pontuais. Situações como viagens, mudanças de fuso horário ou eventos estressantes podem desencadear esse tipo de insônia.

Insônia crônica

A insônia crônica é caracterizada por dificuldades para dormir que ocorrem pelo menos três noites por semana e duram pelo menos três meses. Pode estar associada a condições médicas ou psicológicas. 

Insônia intermitente

A insônia intermitente ocorre periodicamente e não segue um padrão regular. Pode ser desencadeada por fatores como estresse ou mudanças no estilo de vida. Esse tipo de insônia pode ser imprevisível e variar em intensidade.

Qual o mínimo de horas de sono por dia?

A quantidade de sono necessária varia de pessoa para pessoa, mas, em geral, adultos precisam de 7 a 9 horas de sono por noite para se sentirem descansados e revitalizados. 

No entanto, crianças e adolescentes necessitam de mais horas de sono devido ao crescimento e desenvolvimento. 

É importante respeitar as necessidades individuais de sono, pois a privação pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo a insônia crônica.

Como é feito o tratamento para insônia?

O tratamento da insônia pode incluir mudanças nos hábitos de sono, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos. 

As abordagens comuns incluem:

Higiene do sono: estabelecer uma rotina de sono regular, evitar cafeína e eletrônicos antes de dormir, e criar um ambiente propício para o sono. Recomenda-se também evitar sonecas longas durante o dia e usar a cama somente para dormir.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC): esta terapia ajuda a identificar e modificar pensamentos e comportamentos que contribuem para a insônia. Técnicas como o controle de estímulos, restrição de sono e relaxamento muscular progressivo são frequentemente utilizadas.

Medicamentos: em casos severos, medicamentos prescritos podem ser utilizados para manter o sono. No entanto, devem ser usados com prescrição e sob supervisão médica.

Existe cura para a insônia?

Sim, a insônia pode ser curada ou significativamente melhorada em muitos casos. A chave está em identificar e tratar as causas e adotar práticas que promovam um sono saudável. A persistência no tratamento e a adaptação de hábitos são fundamentais para alcançar uma melhora duradoura. 

Mudanças no estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação equilibrada, podem contribuir para a melhora do sono. Além disso, buscar ajuda profissional para lidar com questões emocionais e psicológicas é essencial para um tratamento eficaz.

Quando é preciso procurar auxílio médico?

É aconselhável procurar auxílio médico se a insônia persiste por mais de algumas semanas, interfere significativamente nas atividades diárias ou está associada a outros sintomas, como dor, dificuldade respiratória ou problemas emocionais. 

Um profissional de saúde pode ajudar a identificar a causa subjacente e recomendar um plano de tratamento adequado. A consulta com um especialista em sono pode ser necessária para casos mais complexos.

A insônia é um distúrbio do sono comum, mas tratável. Se você está enfrentando dificuldades para dormir, considerar uma consulta com um profissional de saúde pode ser o primeiro passo para melhorar a qualidade do sono.

Como a Valem pode ajudar?

A Valem é uma administradora de benefícios comprometida em proporcionar as melhores soluções em saúde para seus clientes, oferecendo serviços de qualidade a preços acessíveis. 

Em parceria com a Unimed, uma das maiores operadoras de planos de saúde do Brasil, a Valem garante atendimento especializado para diversas necessidades de saúde. 

Se você ou alguém da sua família está enfrentando dificuldades para dormir, não hesite em buscar ajuda profissional. A Valem pode ajudar a encontrar o plano de saúde ideal que atenda às suas necessidades e da sua família!

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Fontes:

Imunidade baixa: como fortalecer o sistema imunológico?

A imagem mostra uma jovem mulher sentada em um sofá, coberta por uma manta, com uma expressão de desconforto evidente enquanto segura a cabeça e um lenço. Ao lado dela, sobre uma mesa, há um copo de água, comprimidos e uma fatia de limão, sugerindo que ela está cuidando de uma possível gripe ou resfriado. A cena indica que a mulher pode estar sofrendo de baixa imunidade, o que a deixou vulnerável a doenças e desconfortos físicos.

Se você está sentindo mais cansaço que o normal ou pegando resfriados com frequência, pode ser um sinal do seu corpo indicando imunidade baixa

Isso significa que algo não está bem com o sistema de defesa, e, assim, você se torna alvo fácil para uma variedade de agentes patogênicos, desde um simples resfriado até condições mais graves.

Logo, ter um sistema imunológico fortalecido não é apenas uma questão de prevenção de doenças; é também para uma vida mais saudável e feliz. 

Neste artigo, vamos te contar tudo sobre esse sistema importante do corpo, desde o que causa a baixa da imunidade até o que pode ser feito para fortalecê-la. Então, continue a leitura para manter sua saúde em dia!

O que é imunidade baixa?

A imunidade baixa, também conhecida como imunodeficiência, é uma condição médica em que o sistema imunológico não está funcionando corretamente. Isso deixa a pessoa mais vulnerável às doenças e infecções.

O sistema imunológico é composto por células e órgãos que têm a função de defender o corpo contra agentes infecciosos. Quando um patógeno, como um vírus ou bactéria, invade o corpo, o sistema imunológico é ativado para neutralizar e eliminar a ameaça, ajudando na recuperação da saúde.

No entanto, se a imunidade está baixa, o sistema imunológico não consegue produzir uma quantidade suficiente de células de defesa ou não consegue produzir as células apropriadas para combater as infecções.  

Isso pode resultar em vários problemas de saúde, incluindo:

  • infecções frequentes, que podem ser um sinal de que o sistema imunológico não está respondendo como deveria;
  • infecções graves, como pneumonia e meningite, que podem ocorrer porque o corpo não tem defesas suficientes;
  • aumento da suscetibilidade a alergias, devido à incapacidade do sistema imunológico de regular reações alérgicas;
  • risco elevado de doenças inflamatórias, como artrite, que podem ser exacerbadas por um sistema imunológico comprometido.

Quais são os sintomas de imunidade baixa?

Para saber se sua imunidade está baixa, existem alguns sinais que o seu corpo dá e que, geralmente, estão relacionados a essa condição. Alguns dos mais comuns incluem:

  • fadiga excessiva;
  • infecções de pele;
  • resfriados frequentes;
  • problemas na digestão;
  • perda de cabelo.

É claro que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e, quando analisados isoladamente, não determinam necessariamente uma imunidade baixa. 

Por exemplo, a fadiga pode ser causada por outros fatores, como estresse ou má alimentação, e não apenas pela imunidade baixa.

Lembre-se que somente um profissional de saúde pode realizar exames específicos para determinar a causa dos sintomas e recomendar o tratamento adequado.

O que causa imunidade baixa?

Não é incomum perceber uma baixa da imunidade na população em algumas épocas do ano específicas, como inverno ou tempo seco. Porém, alguns fatores, além dos climáticos, colaboram para a baixa da imunidade. 

Confira alguns exemplos:

  • estresse: situações de alta pressão no trabalho ou problemas pessoais podem levar a níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse, que afeta negativamente o sistema imunológico;
  • má alimentação: uma dieta pobre em nutrientes essenciais, como vitaminas e minerais, pode enfraquecer as defesas do corpo;
  • sedentarismo: a falta de atividade física regular pode prejudicar a capacidade do corpo de combater infecções;
  • problemas no sono: noites mal dormidas ou distúrbios do sono, como insônia, podem comprometer a produção de células imunológicas;
  • uso constante de medicamentos: os imunossupressores em especial, usados em doenças autoimunes, podem diminuir a imunidade. Por exemplo, pacientes que utilizam corticóides a longo prazo para tratar artrite reumatoide.
  • doenças crônicas: condições como diabetes e HIV/AIDS têm que gerenciar cuidadosamente sua saúde para evitar uma queda na imunidade.

Outros fatores incluem o consumo excessivo de álcool, tabagismo e obesidade, que também são conhecidos por comprometer a imunidade.

Como fortalecer o sistema imunológico?

A boa notícia é que existem algumas práticas simples que você pode fazer no dia a dia, sejam ações ou restrições, que colaboram bastante para o fortalecimento do sistema imunológico sem a necessidade de intervenções médicas mais severas. Por exemplo:

  • evite álcool e cigarro;
  • cuide do seu sono;
  • aposte no consumo dos chás;
  • pratique exercícios físicos;
  • beba água regularmente;
  • consuma mais vitaminas;
  • evite o estresse;
  • tome um pouco de sol todos os dias.

Você vai perceber que, além de uma imunidade mais forte, você também terá uma melhora em diversos outros âmbitos da vida, como disposição, memória, estresse e muito mais!

Quais vitaminas ajudam a aumentar a imunidade?

Além das práticas do dia a dia que falamos acima, algumas vitaminas aumentam a imunidade e auxiliam no funcionamento do organismo, incluindo na produção das células protetoras. Conheça alguns desses poderosos aliados da saúde:

  • Vitamina C: conhecida por sua capacidade de fortalecer o sistema imunológico, a vitamina C é um antioxidante que ajuda na proteção contra infecções e na recuperação de doenças;
  • Curcumina: encontrada no açafrão-da-terra (cúrcuma), a curcumina tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem ajudar a modular a resposta imune;
  • Ômega 3: presente em peixes e sementes de linhaça, o ômega 3 é um tipo de gordura saudável que pode reduzir a inflamação e melhorar a função imunológica;
  • Vitamina D: essencial para a saúde dos ossos e para a resposta imune, a vitamina D pode ser obtida através da exposição solar e de alimentos como peixes gordurosos e ovos;
  • Aminoácidos: os blocos construtores das proteínas, os aminoácidos, são fundamentais para a reparação de tecidos e para a produção de células imunológicas;
  • Vitamina E: um antioxidante que ajuda na manutenção do sistema imune, especialmente em idosos, a vitamina E pode ser encontrada em nozes, sementes e óleos vegetais;
  • Zinco: mineral importante para a função imune, o zinco está presente em carnes, frutos-do-mar, legumes e grãos integrais;
  • Beta glucana: um tipo de fibra encontrada em leveduras, cogumelos e cereais, a beta glucana pode ajudar a ativar as células imunes e a melhorar as defesas do corpo.

Uma alimentação equilibrada e variada é a melhor forma de obter esses nutrientes e manter um sistema imunológico forte.

Consulte-se regularmente com um profissional de saúde

Uma dica final é super importante para manter o sistema imunológico sempre fortalecido, é estar em dia com as consultas com profissional de saúde

Essas são oportunidades valiosas para avaliar sua saúde geral e identificar quaisquer problemas que possam comprometer seu bem-estar.

Afinal, durante essas consultas, os médicos têm a capacidade de detectar problemas de saúde incipientes, como uma imunidade baixa, o que permite intervenções precoces e mais eficazes.

Além disso, escolher um plano de saúde adequado às suas necessidades é um passo importante. A Valem é uma opção de excelência, oferecendo planos de saúde que se adaptam às diferentes necessidades individuais, garantindo que você tenha sempre acesso aos melhores cuidados de saúde disponíveis. 

Não deixe para depois o que você pode fazer hoje pela sua saúde, venha conhecer a Valem!

Fontes: