Gripe e resfriado: entenda as diferenças e como prevenir

Mulher doente espirrando, aludindo aos sintomas da gripe e resfriado.

A diferença entre gripe e resfriado ainda causa dúvidas em muitas pessoas. Afinal, as duas doenças apresentam bastante semelhanças, como o contágio por meio de vírus e o aumento de sua transmissão durante o inverno.

Além disso, os sintomas da gripe e resfriado são parecidos, por isso, é comum a confusão entre as doenças. Para esclarecer esse assunto, separamos algumas informações que vão ajudá-lo a conhecer as diferenças entre as doenças, assim como formas de tratamento e prevenção. Continue a leitura para conferir!

O que é a gripe?

A gripe é uma doença provocada pelo vírus influenza. O mais conhecido é o de tipo A, que engloba subtipos já conhecidos pela população, como o H1N1 e H3N2 (gripe suína). A gripe é uma infecção respiratória sazonal que surge com mais frequência em períodos mais frios do ano. Isso ocorre devido ao aumento da aglomeração em locais fechados e com pouca circulação de ar, facilitando a transmissão do vírus.

O que é o resfriado?

Já o resfriado é uma infecção que pode ser causada por mais 200 tipos de vírus. Contudo, os mais comuns ocorrem pelo rinovírus. Pela variedade em tipos e subtipos, o resfriado está entre as doenças mais comuns, que acometem grande parte da população.

Qual a diferença entre gripe e resfriado?

A principal diferença entre a gripe e resfriado está na intensidade dos sintomas. Enquanto a gripe é uma doença que pode progredir para complicações mais graves, como a pneumonia, o resfriado costuma ser mais brando.

Além disso, o resfriado surge lentamente. Já a gripe ocorre de forma repentina, deixando o indivíduo rapidamente debilitado. Outra diferença está nos sintomas. O resfriado tem como característica espirros e coriza, diferente da gripe.

Sintomas

A gripe costuma apresentar sintomas mais agudos do que os causados pelo resfriado. A febre alta é característica da doença, seguida por dor muscular, dores de garganta, coriza, dores de cabeça e tosse. No resfriado, os sintomas mais comuns são a congestão nasal, coriza, espirros, desconforto e dor de garganta leve.

Tempo de duração

Normalmente, os sintomas da gripe aparecem de forma súbita e desaparecem entre uma semana ou 10 dias, com exceção da tosse, que pode durar até duas semanas ou mais. Em relação ao resfriado, os sintomas devem passar após 4 a 5 dias.

Contágio

A transmissão de ambos têm muito em comum, ocorrendo de forma direta, por meio de secreções de vias respiratórias de alguma pessoa contaminada ao tossir, falar ou espirrar. Além disso, a transmissão das doenças pode acontecer pelas mãos contaminadas por essas secreções que carregam o vírus para boca, nariz e olhos.

Complicações

A gripe pode evoluir para graves complicações, como pneumonia, bronquite, sinusite, otite e desidratação. Do mesmo modo, pode agravar doenças crônicas já existentes. Com complicações menos severas, o resfriado também pode provocar sinusite ou otite.

Como prevenir gripe e resfriado?

Considerando que a transmissão da gripe e resfriado ocorre por meio do contato com secreções infectadas pelos vírus, a prevenção envolve medidas que evitem o contato com as gotículas de uma pessoa infectada e fortalecimento do sistema imunológico.

Vacinação

A principal forma de prevenção da gripe é por meio da vacinação. Essa é a forma mais eficaz e segura de evitar a doença, sendo indicada para toda população a partir dos 6 meses. Atualmente, a vacina pode ser encontrada no serviço público de saúde e também nas redes privadas.

Higiene

Alguns cuidados contribuem para a prevenção da gripe e resfriado. A higiene é importante para evitar o contato com o vírus. Desse modo, além de lavar as mãos com frequência, especialmente antes de comer e após cumprimentar outras pessoas, é indicado:

  • proteger o nariz e boca ao espirrar, seja com lenços descartáveis ou a parte interna do cotovelo;
  • evitar ambientes fechados, sem ventilação;
  • evitar aglomerações;
  • preferir ambientes arejados, com janelas abertas;
  • utilizar álcool gel para higienizar as mãos quando não puder lavá-las;
  • evitar tocar boca, nariz e olhos em locais públicos, antes de higienizar as mãos.

Fortalecimento do sistema imunológico

Além do fortalecimento do organismo por meio da vacina, é importante adotar outros cuidados, como beber água, manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos. Assim, as chances de contaminação pelo vírus diminuem.

Qual o tratamento da gripe e do resfriado?

O tratamento para a gripe e resfriado envolve o fortalecimento do sistema imunológico e combate ao vírus. Portanto, é essencial priorizar cuidados que ajudam amenizando os sintomas e fortalecendo a imunidade.

Medicação

O uso de medicações na gripe e resfriado deve ser feito após a orientação de um médico. O profissional poderá prescrever o remédio correto após a avaliação dos sintomas. Entre os mais comuns estão descongestionantes, anti-inflamatórios, anti-histamínicos e medicamentos expectorantes.

Cuidados em casa

Associado aos cuidados acima, outras recomendações para tratar os sintomas da gripe e resfriado envolvem a ingestão de líquidos, como água, sucos, chás e sopas. Além disso, o repouso é importante, principalmente na gripe, ajudando o corpo a se recuperar mais rápido.

Quando procurar um médico

Seja diante da gripe ou resfriado, é aconselhável procurar ajuda médica ao perceber os sintomas. Assim, é possível ter o diagnóstico correto e o tratamento prescrito com os medicamentos adequados.

Os casos de gripe e resfriado são muito comuns, especialmente em estações mais frias. Por isso, é importante manter-se saudável e realizar os cuidados necessários para prevenção. Além disso, contar com um plano de saúde que atenda suas necessidades e de sua família, como a Valem, é fundamental, melhorando a saúde e qualidade de vida.

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Síndrome do Intestino Irritável: causas, sintomas e tratamento

Na imagem, vemos uma mulher loira vestindo uma camisa verde, sentada em um sofá, com as mãos na barriga, indicando um possível desconforto. Ela parece estar sentindo dores abdominais, o que pode estar relacionado a condições como a síndrome do intestino irritável, uma condição que frequentemente causa dor abdominal e desconforto digestivo. A expressão dela reflete esse desconforto enquanto está em um ambiente doméstico.

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) consiste em um distúrbio crônico. Nessa condição, nem sempre o intestino funciona de forma correta. Apesar dos sintomas e desconforto causados, a síndrome não acarreta danos ao intestino. Contudo, pode prejudicar a qualidade de vida do indivíduo.

Esse distúrbio afeta milhões de pessoas no mundo, sendo mais comum entre as mulheres, e manifestando-se no início da vida adulta. Para entender melhor as causas, tratamento e sintomas da Síndrome do Intestino Irritável, continue a leitura conosco!

O que é a Síndrome do Intestino Irritável?

A Síndrome do Intestino Irritável é um distúrbio gastrointestinal que acomete o intestino grosso. Desse modo, a condição provoca sintomas como dores abdominais, constipação, gases e diarreia. As manifestações costumam ocorrer no final da adolescência, com surtos irregulares que podem aparecer e desaparecer em intervalos irregulares.

Quais são os sintomas de Síndrome do Intestino Irritável?

Ainda que sejam mais frequentes no início da vida adulta, os sintomas podem ocorrer na idade adulta avançada, ainda que com menor frequência.  

As dores abdominais relacionam-se à evacuação, seja pela alteração na rotina ou consistência das fezes. As dores são fortes, em forma de cólica, e localizam-se na região inferior do abdome. 

Além disso, outros sintomas presentes são:

  • sensação de esvaziamento incompleto após evacuar;
  • distensão abdominal;
  • problemas de sono;
  • dores musculares;
  • dores de cabeça;
  • muco nas fezes;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • náusea;
  • fadiga;
  • gases.

Quais são as causas da Síndrome do Intestino Irritável?

As causas da Síndrome ainda não estão claramente definidas. Especialistas acreditam que seja uma doença multifatorial. 

Dessa forma, pode ocorrer por diferentes motivos. No entanto, sabe que alguns dos fatores que podem influenciar o distúrbio, desencadeando ou piorando os sintomas, são:

  • consumo de alguns alimentos, como lácteos, açúcar, chocolate, feijão, brócolis;
  • dieta rica em alimentos gordurosos;
  • consumo de bebidas alcoólicas;
  • ingestão de cafeína;
  • depressão;
  • ansiedade;
  • estresse.

Como é feito o diagnóstico da Síndrome do Intestino Irritável?

As pessoas que sofrem com a Síndrome do Intestino Irritável geralmente parecem saudáveis. Assim, o diagnóstico é baseado nas características dos sintomas apresentados. O médico coleta o histórico do paciente e, junto ao exame clínico, utiliza critérios baseando-se nesses sintomas para o diagnóstico.

O profissional segue critérios de ROMA, ferramenta desenvolvida para investigar a presença da síndrome. Portanto, o diagnóstico é obtido quando a pessoa apresenta dores abdominais no mínimo uma vez por semana, nos últimos 3 meses, junto com 2 ou mais sintomas como:

  • dor relacionada à evacuação;
  • dor associada à mudança na evacuação;
  • dor relacionada à alteração na consistência do alimento.

Exames

O exame físico em uma pessoa com Síndrome geralmente não revela anormalidades. O médico então solicita exames de sangue, visando diferenciar o distúrbio de doenças como a colite ulcerativa, doença de Crohn, câncer, doença celíaca e outras enfermidades e infecções que podem apresentar sintomas semelhantes.

Ademais, exames de imagem podem ser realizados em indivíduos que apresentam sintomas não tão comuns na síndrome, como febre, perda de peso e vômito. 

Além do ultrassom abdominal e radiografia do intestino, realiza-se a colonoscopia, especialmente em pessoas acima de 45 anos, de modo a descartar tumores ou pólipos no órgão.

Quais são os tratamentos?

Essa condição ainda não apresenta cura. Contudo, com o tratamento adequado, é possível ao indivíduo ter bem-estar e qualidade de vida. Assim, por meio de medicamentos, dieta e terapias, a Síndrome do Intestino Irritável pode ser controlada.

Medicamentos

Alguns Laxantes são geralmente seguros e eficazes para pessoas com constipação intestinal. Para dores abdominais, são indicados anticolinérgicos, visando bloquear espasmos musculares do intestino.

Para pessoas com diarreia, antidiarreicos, como o difenoxilato ou a loperamida, podem ser usados em casos graves, assim como a rifaximina, antibiótico indicado para aliviar os sintomas de diarreia, dor e distensão abdominal.

Ademais, em dores abdominais, antidepressivos podem ser considerados, ajudando também no alívio de problemas de sono, ansiedade e depressão. Por fim, a administração de bactérias probióticas auxilia na promoção do crescimento de bactérias benignas no intestino.

Alimentação

Já em relação à alimentação, indica-se adotar uma dieta com várias refeições menores ao longo do dia. Além disso, evitar alimentos que possam causar gases e distensão abdominal, como leguminosas. Do mesmo modo, outros sintomas podem ser controlados evitando alimentos com alto teor de açúcar e gordura, assim como produtos lácteos.

Para indivíduos com constipação, indica-se o aumento no consumo de fibras e água. Contudo, de forma moderada, visto que pode agravar a produção de gases e distensão abdominal.

Terapias

O tratamento da Síndrome do Intestino Irritável também deve contar com apoio psicológico, visto que o distúrbio pode ser agravado pela presença de problemas emocionais. Além disso, exercícios de relaxamento, como técnicas de meditação, contribuem para a melhora da ansiedade e estresse.

Como prevenir a Síndrome do Intestino Irritável?

O distúrbio não apresenta uma medida certa de prevenção. Contudo, algumas alternativas podem ajudar no controle das crises. Alimentar-se a cada 3 horas, evitar alimentos gordurosos e ultraprocessados, ingerir alimentos naturais, como frutas e verduras e aumentar o consumo de água pode ajudar. Além disso, cuidar da saúde mental e manter consultas e exames de rotina.

A Síndrome do Intestino Irritável pode ser tratada adequadamente, evitando que crises e sintomas comprometam o bem-estar e a qualidade de vida do indivíduo. Para isso, o acompanhamento médico é indispensável. Conte com Valem para encontrar um plano de saúde adequado às suas necessidades e garantir o tratamento correto da síndrome.

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