Enxaqueca: sintomas, causas e como aliviar as crises

Mulher com enxaqueca colocando as mãos na cabeça.
Mulher com enxaqueca colocando as mãos na cabeça.
Crédito da imagem: Freepik

A enxaqueca é aquela dor de cabeça que vai muito além de um simples incômodo. Ela se manifesta com uma intensidade muito forte, acompanhada de outros sintomas como náuseas, vômitos e muita sensibilidade à luz e ao som.

As causas exatas ainda são um mistério, mas sabemos que fatores como genética, mudanças hormonais, estresse e até certos alimentos podem desencadear as crises. Para quem sofre com enxaqueca, descobrir maneiras de aliviar a dor é essencial para ter uma vida mais tranquila.

Se você ou alguém próximo lida com enxaqueca, não deixe de conferir o conteúdo completo. Vamos explicar os sintomas, causas e, o mais importante, como aliviar as crises e prevenir novos episódios.

O que é enxaqueca?

A enxaqueca é um tipo comum de dor de cabeça, afetando cerca de 15% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mas com características bem específicas e de forte intensidade.

Ela e tem um caráter pulsátil, geralmente concentrado em apenas um lado da cabeça, embora possa afetar ambos os lados de forma alternada. Além da dor intensa, ela pode vir acompanhada de outros sintomas, como náuseas, vômitos e uma sensibilidade extrema à luz, cheiros e barulhos. Isso torna as crises especialmente desconfortáveis e difíceis de lidar no dia a dia.

Uma das particularidades da enxaqueca é a duração das crises, que pode variar bastante. Em alguns casos, a dor pode durar apenas algumas horas, mas há situações em que uma crise se prolonga por até 72 horas. Para muitos, isso significa dias consecutivos de dor e incapacidade de realizar atividades rotineiras.

Qual a diferença entre dor de cabeça comum e enxaqueca?

A dor de cabeça comum é geralmente menos intensa e de fácil tratamento, enquanto a enxaqueca envolve um conjunto de sintomas que vão muito além da dor, exigindo cuidados e atenção contínuos para evitar as crises e minimizar o impacto no cotidiano.

Quais são os sintomas de enxaqueca?

  • Dor de cabeça pulsátil: a dor costuma ser intensa e latejante, como se alguém estivesse martelando na sua cabeça;
  • localização unilateral: a dor geralmente se concentra em um lado da cabeça, mas pode se espalhar para ambos os lados;
  • intensificação com atividades físicas: movimentos bruscos e atividades físicas podem piorar a dor;
  • sensibilidade à luz, som e cheiros: luzes fortes, barulhos altos e cheiros intensos podem causar muito incômodo;
  • náuseas e vômitos: muitas pessoas com enxaqueca sentem náuseas e podem vomitar;
  • aura: algumas pessoas experimentam a chamada aura, que consiste em sintomas visuais (como pontos brilhantes ou ziguezagues), sensoriais (formigamento) ou até mesmo alterações na fala;
  • fadiga: a enxaqueca pode causar um cansaço intenso, mesmo após uma boa noite de sono;
  • irritabilidade: a dor e os outros sintomas podem deixar a pessoa mais irritada e impaciente;
  • dificuldade de concentração: a enxaqueca pode atrapalhar a capacidade de se concentrar em tarefas.

O que causa enxaqueca?

As causas da enxaqueca ainda não são completamente compreendidas, mas sabemos que é uma condição neurológica complexa influenciada por vários fatores. Um dos principais aspectos é a predisposição genética — cerca de 70% dos portadores de enxaqueca apresentam familiares com os mesmos sintomas.

Além da genética, outros fatores podem desencadear uma crise de enxaqueca. Entre os mais comuns estão:

  • mudanças hormonais, especialmente durante o ciclo menstrual, gravidez ou menopausa;
  • alimentos e bebidas, como queijos envelhecidos, chocolates, embutidos e bebidas alcoólicas (especialmente vinho tinto);
  • jejum prolongado ou a falta de refeições regulares;
  • altos níveis de estresse emocional ou físico;
  • mudanças no clima, luzes brilhantes, cheiros fortes ou barulhos altos;
  • dormir pouco, dormir demais ou ter uma rotina de sono irregular.

Como é feito o diagnóstico da enxaqueca?

O diagnóstico da enxaqueca é feito principalmente por meio de uma avaliação clínica detalhada. Isso significa que o médico vai conversar para entender os sintomas, histórico de saúde e o histórico familiar, além de examinar outros possíveis fatores que podem estar relacionados às crises de dor de cabeça.

Em alguns casos, quando os sintomas não são típicos de enxaqueca ou quando há sinais de alerta, como dores de cabeça repentinas e muito intensas, pode ser necessário solicitar exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética, para descartar outras condições.

Qual é o tratamento para a enxaqueca?

O tratamento da enxaqueca visa tanto aliviar as crises agudas quanto prevenir futuras ocorrências. As opções de tratamento podem variar de pessoa para pessoa, dependendo da frequência e intensidade das crises, além dos gatilhos individuais.

Tratamento para as crises agudas:

  • medicamentos que agem contra a inflamação e a constrição dos vasos sanguíneos no cérebro;
  • repouso em um local escuro e silencioso para aliviar a dor e a sensibilidade à luz e ao som;
  • aplicar compressas frias na testa ou nuca pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação;
  • beber bastante água para prevenir a desidratação, que pode piorar a enxaqueca.

Tratamento preventivo:

  • medicamentos para prevenir as enxaquecas, geralmente tomados diariamente, mesmo nos dias em que não há crise;
  • mudanças no estilo de vida.

Como prevenir crises de enxaqueca?

Pequenas mudanças no seu dia a dia podem fazer uma grande diferença para manter as crises sob controle. Aqui estão algumas dicas importantes:

Ajuste a iluminação do ambiente

Evite luzes muito fortes ou piscantes e, se possível, utilize luzes mais suaves. Durante crises, ficar em ambientes mais escuros e silenciosos pode aliviar os sintomas.

Não passe muito tempo sem comer

Uma rotina alimentar com refeições regulares e equilibradas ajuda a manter os níveis de energia estáveis e prevenir crises. Além disso, é bom evitar alimentos que possam desencadear crises, como chocolates, queijos envelhecidos e embutidos.

Controle o consumo de álcool

O álcool, especialmente o vinho tinto e bebidas destiladas, pode desencadear crises de enxaqueca em algumas pessoas. Modere o consumo ou evite essas bebidas, se perceber que estão associadas às suas crises.

Tenha um sono de qualidade

Procure uma rotina de sono regular, com horários consistentes para dormir e acordar. Evite dormir muito pouco ou em excesso, pois isso também pode desencadear crises.

Evite o excesso de cafeína

Embora a cafeína ajude a aliviar a dor em algumas pessoas, o consumo excessivo ou a abstinência repentina podem provocar crises de enxaqueca. Se você costuma consumir café, chá ou refrigerantes com cafeína, modere a quantidade e mantenha o consumo regular para evitar mudanças bruscas.

Faça exercícios regularmente

A prática regular de atividades físicas moderadas, como caminhadas, natação ou ioga, pode ajudar a prevenir enxaquecas por liberar endorfinas, que são analgésicos naturais do corpo.

No entanto, evite exageros, já que exercícios intensos podem, em alguns casos, desencadear crises.

Consuma água conforme as necessidades do seu corpo

A desidratação é um dos fatores que podem desencadear a dor. Certifique-se de beber água ao longo do dia, principalmente em dias mais quentes ou durante atividades físicas.

Quando procurar ajuda médica?

Quando as crises de enxaqueca começam a afetar seu trabalho, estudos, relacionamentos ou outras áreas da sua vida, é hora de buscar ajuda para encontrar maneiras mais eficazes de controlar as crises e melhorar sua qualidade de vida.

Em resumo, a enxaqueca é uma condição neurológica que causa dores debilitantes, podendo durar horas ou até dias. O tratamento envolve medicamentos para aliviar as crises e preventivos, além de mudanças no estilo de vida.

Para lidar com a enxaqueca de maneira eficaz e garantir o acesso aos melhores cuidados médicos, é essencial contar com um plano de saúde que ofereça um suporte abrangente. A Valem é a escolha ideal para você e sua família, proporcionando acesso a uma ampla rede de especialistas e tratamentos especializados.

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Fontes:

O que é osteoporose, como prevenir e tratar

Médico mostrando modelo de esqueleto humano para a paciente, explicando o que é a osteoporose.
Médico mostrando modelo de esqueleto humano para a paciente, explicando o que é a osteoporose.
crédito da imagem: Freepik

A osteoporose é uma doença silenciosa e progressiva, caracterizada pela perda de densidade óssea e pelo aumento significativo do risco de fraturas. 

Embora muitas vezes seja associada ao envelhecimento, a osteoporose pode afetar pessoas de diferentes idades, especialmente aquelas com predisposição genética, alterações hormonais ou estilos de vida inadequados. 

Este artigo aborda os principais aspectos da osteoporose, desde suas causas e sintomas até as melhores formas de prevenção e tratamento, oferecendo um guia completo para quem busca entender a doença e proteger sua saúde óssea. Confira!

O que é osteoporose?

A osteoporose é uma doença que enfraquece os ossos, deixando-os mais frágeis e vulneráveis a fraturas, mesmo com impactos leves. Isso ocorre devido à redução da densidade mineral óssea, que é a quantidade de minerais, como cálcio e fósforo, presentes nos ossos. 

Com o passar dos anos, especialmente após os 50 anos, a capacidade do corpo de regenerar os ossos diminui, o que pode levar ao desenvolvimento da osteoporose.

Esse processo de perda óssea é natural à medida que envelhecemos, mas pode ser acelerado por diversos fatores.

As fraturas por osteoporose geralmente ocorrem no quadril, coluna vertebral e punho, e podem ter um impacto significativo na qualidade de vida, especialmente em idosos.

Quais são as causas e fatores de risco da osteoporose?

A osteoporose é causada por uma combinação de fatores genéticos, hormonais e de estilo de vida:

  • Fatores genéticos: a hereditariedade desempenha um papel importante na predisposição à osteoporose. Pessoas com histórico familiar da doença têm maior probabilidade de desenvolvê-la;
  • Fatores hormonais: alterações hormonais, como a redução dos níveis de estrogênio em mulheres após a menopausa e de testosterona em homens, podem acelerar a perda óssea;
  • Estilo de vida: hábitos como consumo excessivo de álcool, sedentarismo, tabagismo e dieta pobre em cálcio e vitamina D aumentam o risco;
  • Idade: o risco de desenvolver osteoporose aumenta com a idade, especialmente após os 50 anos.
  • Sexo: mulheres são mais propensas a desenvolver osteoporose devido à menor massa óssea e às mudanças hormonais associadas à menopausa.
  • Baixo peso corporal: pessoas com baixo peso têm menor massa óssea, o que as torna mais vulneráveis à osteoporose.

Quais são os sintomas e diagnóstico da osteoporose?

A osteoporose é muitas vezes chamada de “doença silenciosa” porque geralmente não apresenta sintomas evidentes até que uma fratura ocorra.

No entanto, alguns sinais podem indicar a presença da doença, como:

  • Diminuição da estatura: a perda de altura com o passar do tempo pode indicar fraturas vertebrais devido à osteoporose;
  • Dores nas costas: dores nas costas podem ser causadas por fraturas ou colapsos das vértebras devido à fragilidade óssea;
  • Perda de mobilidade: a fragilidade óssea pode limitar a capacidade de realizar atividades cotidianas.

O diagnóstico da osteoporose é normalmente feito por meio de exames de densitometria óssea, que medem a densidade mineral dos ossos e ajudam a identificar o risco de fraturas. 

Além disso, exames de sangue e urina podem ser realizados para avaliar os níveis de cálcio e outros marcadores que indicam a saúde óssea.

Como prevenir a osteoporose?

A prevenção da osteoporose envolve adotar um estilo de vida saudável e fazer escolhas que promovam a saúde dos ossos. Aqui estão algumas estratégias importantes:

Alimentação equilibrada

Garantir uma alimentação rica em cálcio e vitamina D é essencial para manter a saúde dos ossos. O cálcio é o mineral predominante na composição óssea, enquanto a vitamina D desempenha um papel crucial na sua absorção pelo corpo. 

Fontes de cálcio incluem laticínios como leite, queijo e iogurte, além de vegetais verdes como brócolis e couve. Já a vitamina D pode ser adquirida através da exposição solar e do consumo de alimentos como peixes gordurosos e ovos.

Exercícios físicos

A prática regular de exercícios físicos é uma das melhores formas de fortalecer os ossos e prevenir a osteoporose. Exercícios de resistência, como musculação, e atividades de impacto, como caminhada e corrida, estimulam a formação de massa óssea. 

Além disso, exercícios de equilíbrio, como yoga, ajudam a prevenir quedas, que são uma das principais causas de fraturas em pessoas com osteoporose.

Estilo de vida saudável

Também é fundamental evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. O cigarro prejudica a absorção de cálcio e diminui a produção de estrogênio, acelerando a perda de massa óssea. 

O álcool, quando ingerido em grandes quantidades, desequilibra os níveis de cálcio no organismo e compromete a formação dos ossos. Adotar um estilo de vida saudável é uma maneira eficaz de preservar a saúde óssea.

Quais os tratamentos da osteoporose?

O tratamento da osteoporose pode incluir o uso de medicamentos, mudanças na dieta e aumento da atividade física. 

Os medicamentos geralmente atuam retardando a perda óssea ou aumentando a formação óssea. Alguns exemplos incluem bifosfonatos, calcitonina, terapia de reposição hormonal e medicamentos que estimulam a formação óssea, como o teriparatida.

Além dos medicamentos, pode ser indicado o uso de suplementos de cálcio e vitamina D, especialmente para aqueles que não conseguem atingir os níveis adequados desses nutrientes apenas com a alimentação.

A atividade física regular e o fortalecimento muscular também são componentes importantes do tratamento, ajudando a manter a densidade óssea e a prevenir quedas.

Como conviver com a osteoporose?

Conviver com a osteoporose requer cuidados contínuos para minimizar os riscos de fraturas e manter a qualidade de vida. Além do tratamento médico, é importante adotar medidas que ajudem a evitar quedas e a proteger os ossos.

  • Cuidados no ambiente doméstico: adaptar a casa para evitar quedas é uma medida preventiva importante. Remova tapetes soltos, instale corrimãos em escadas e banheiros, e mantenha os ambientes bem iluminados;
  • Exercícios de equilíbrio e fortalecimento: atividades que melhoram o equilíbrio, podem ajudar a prevenir quedas. Fortalecer os músculos ao redor dos ossos também contribui para a proteção contra fraturas;
  • Monitoramento da saúde óssea: realizar exames periódicos de densitometria óssea permite acompanhar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário.

Conheça a Valem

Para garantir um acompanhamento médico de qualidade e acesso aos melhores tratamentos, é essencial contar com um plano de saúde que atenda às suas necessidades e da sua família. 

A Valem é a melhor opção para quem busca um plano de saúde completo, com coberturas que incluem exames de densitometria óssea, consultas especializadas e tratamentos de qualidade. Para saber mais sobre os planos de saúde, acesse o site da Valem!

Gastrite: sintomas, causas e tratamento

Mulher deitada de lado em uma cama com expressão de dor com as duas mãos na região abdominal, representando os sintomas da gastrite.
Mulher deitada de lado em uma cama com expressão de dor com as duas mãos na região abdominal, representando os sintomas da gastrite.
créditos da imagem: Freepik

Entender os sintomas da gastrite é vital para identificar precocemente o problema e buscar tratamento adequado. Sintomas como dor abdominal, queimação, náuseas e vômitos são comuns e conhecer esses sinais pode evitar complicações graves.

Detectar a gastrite cedo possibilita mudanças na dieta e no estilo de vida, promovendo um bem-estar geral. Com essas medidas, é possível controlar a condição e melhorar a qualidade de vida.

Convidamos você a ler este artigo completo para saber mais sobre a gastrite e como lidar com seus sintomas de forma eficaz. Confira!

O que é gastrite?

Gastrite é uma inflamação na mucosa do estômago, resultante de diversos fatores como uso de medicamentos agressivos, infecções por vírus e bactérias, ou a presença da bactéria H. pylori. Esse processo inflamatório pode provocar erosões na parede estomacal, causando desconforto.

Existem diferentes formas de gastrite, sendo as mais comuns a aguda e a crônica. A gastrite aguda aparece subitamente e dura pouco tempo, enquanto a gastrite crônica se desenvolve lentamente e pode causar inflamação prolongada.

Quais são os tipos de gastrite?

A gastrite pode se manifestar de diversas formas, cada uma com suas particularidades. Os principais tipos de gastrite são:

  • Gastrite nervosa: causada por estresse e ansiedade, apresenta sintomas como azia e sensação de estômago cheio. Surge em momentos de tensão;
  • Gastrite crônica: inflamação prolongada que pode levar a úlceras e, em casos graves, evoluir para câncer. Desenvolve-se lentamente;
  • Gastrite aguda: surge repentinamente, frequentemente devido à infecção por H. pylori, resultando em dor abdominal e vômitos;
  • Gastrite eosinofílica: associada a alergias, é caracterizada por um aumento de células imunes no estômago, causando azia e náuseas;
  • Gastrite enantematosa: afeta camadas profundas da parede do estômago, podendo ser causada por infecções, doenças autoimunes ou uso frequente de medicamentos.

Quais são os sintomas da gastrite?

A gastrite manifesta-se com diversos sintomas, entre os mais comuns estão:

  • Dor abdominal;
  • Azia;
  • Náuseas e vômitos;
  • Perda de apetite;
  • Perda de peso;
  • Inchaço abdominal;
  • Má digestão;
  • Gases;
  • Fezes escurecidas;

A dor da gastrite normalmente começa na região epigástrica, abaixo do esterno, e pode irradiar para outras áreas, confundindo-se com outras condições. 

A azia pode se intensificar após refeições volumosas ou ricas em gorduras. Além disso, a presença de sangue nas fezes ou vômito é um indicativo de casos mais graves, exigindo atenção médica imediata.

Como é feito o diagnóstico?

Para diagnosticar a gastrite, um médico especialista avaliará o histórico clínico do paciente e realizará um exame físico detalhado, incluindo uma endoscopia digestiva. Esse processo inicial ajuda a identificar sintomas específicos e antecedentes que possam indicar a presença de gastrite que será confirmada ou descartada após os exames completos.

A endoscopia digestiva é o exame mais importante para confirmar o diagnóstico. Este procedimento minimamente invasivo permite visualizar a mucosa do estômago e detectar inflamações ou outras anormalidades.

Em alguns casos, uma biópsia da mucosa estomacal pode ser necessária. Este exame adicional ajuda a identificar a presença de bactérias como a H. pylori ou outras causas subjacentes da gastrite.

Como é o tratamento?

O tratamento da gastrite depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos e mudanças no estilo de vida. Medicamentos como antiácidos e inibidores de bomba de prótons ajudam a reduzir a acidez estomacal, promovendo a recuperação da mucosa do estômago.

Além do uso de medicamentos, adotar uma alimentação equilibrada é fundamental. Evitar alimentos ácidos, gordurosos e bebidas alcoólicas é fundamental para aliviar os sintomas e prevenir a recorrência da gastrite.

Mudanças nos hábitos de vida, como praticar atividades físicas regularmente e controlar o estresse, também são importantes para o tratamento eficaz da gastrite.

O que causa a gastrite?

A gastrite pode ser causada por diversos fatores, incluindo infecção pela bactéria Helicobacter pylori, uso prolongado de medicamentos anti-inflamatórios, consumo excessivo de álcool, má alimentação, tabagismo, doenças autoimunes e predisposição genética.

A infecção por H. pylori é uma das principais causas, pois a bactéria inflama a mucosa do estômago, podendo levar a complicações se não tratada. Além disso, medicamentos como anti-inflamatórios podem irritar a parede do estômago.

Hábitos alimentares inadequados, como a ingestão de álcool e alimentos gordurosos, também contribuem para o desenvolvimento da gastrite, enfraquecendo a mucosa estomacal.

Quais cuidados ter na alimentação para evitá-la?

Para prevenir a gastrite, é preciso adotar hábitos alimentares saudáveis, evitando o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e alimentos gordurosos é fundamental. 

Comer a cada três horas e preferir uma dieta rica em frutas menos ácidas, verduras e carnes magras ajuda a proteger a mucosa do estômago.

Também é importante limitar alimentos que causam fermentação, como pimentão, feijão e brócolis. Reduzir a ingestão de condimentos e temperos pode diminuir a irritação estomacal. Substituir o café por sua versão descafeinada pode ajudar a evitar a gastrite.

Além disso, mastigar corretamente os alimentos facilita a digestão e evita a produção excessiva de ácido gástrico. Esses cuidados ajudam a manter a saúde do estômago e a prevenir a gastrite.

Entender os sintomas da gastrite é um passo importante para identificar a doença, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida. Para garantir um tratamento adequado, é fundamental contar com um bom plano de saúde. 

A Valem, em parceria com a Unimed, oferece planos de saúde acessíveis e de qualidade, adaptados às suas necessidades específicas.

Destaca-se por sua exclusividade e comprometimento, fornecendo orientação completa e manutenção contínua dos planos de saúde. Com mais de 55 mil clientes e uma equipe especializada, a Valem é a maior administradora de benefícios exclusiva da Unimed no país. Conheça a Valem e saiba mais!

Fontes: